6 de julho de 2020
10 habilidades obrigatórias para o profissional do futuro
A Happy Code, rede de escolas de tecnologia e programação para crianças e adolescentes, realizou um mapeamento para identificar as principais habilidades necessárias para o profissional se destacar no novo mundo corporativo. Elas já eram e, diante das incertezas e mudanças, serão cada vez mais exigidas, independentemente da área de atuação. Segundo o levantamento, além dos conhecimentos tecnológicos e da orientação por dados, será necessário desenvolver também o lado socioemocional, como resiliência e empatia.
Foram considerados fatores como a transformação digital nas empresas com o uso da tecnologia; o cenário do mercado de trabalho do porvir, e o panorama de alterações rápidas, incertezas e carência de aceleração científica, temas enfrentados atualmente no país.
“Nós sempre tentamos mostrar para os pais e para a sociedade a importância da formação tecnológica para o futuro de crianças e jovens, no entanto, essa ainda não era uma percepção de todos. A pandemia e o fato de ter de aplicar aulas remotas, se comunicar a distância o tempo todo, ou trabalhar em home office, por exemplo, trouxeram à tona essa necessidade. A falta do letramento digital ficou ainda mais evidente, junto com a urgência de trabalhar habilidades socioemocionais para lidar com situações adversas”, explica Debora Noemi, diretora de Tecnologia Educacional da Happy Code.
Confira a lista com as dez habilidades:
Letramento digital / habilidades tecnológicas
Conjunto de competências o qual permite utilizar o high tech, as ferramentas e o meio virtual. É saber ler e escrever informações digitais, incluindo sinais, códigos, imagens, entre outros. Além disso, interagir com esses ambientes e dominar o uso dessas informações de forma lógica e estratégica.
Empatia
Apesar das inovações, as relações e a comunicação serão cada vez mais fortalecidas na busca por soluções. Por isso, é fundamental entender a dor do próximo em situações adversas.
Adaptabilidade / Flexibilidade
A realidade está cada vez mais dinâmica, incerta e em constante modificação, especialmente agora, com a pandemia. Quem aprender a lidar com esses fatores terá mais facilidade para circular no mercado.
Inteligência emocional
A inteligência emocional ajuda no desenvolvimento de outras habilidades fundamentais (não só na vida profissional), como autogestão, disciplina e capacidade de lidar com frustrações.
Orientação por dados
Capacidade de ler e interpretar os dados para a tomada de decisão, sempre direcionados aos resultados.
Resolução de problemas
Consiste em saber lidar de maneira prática com o problema. Não se limitar a encontrar uma resolução, mas também analisar, questionar e refletir sobre possíveis soluções para definir qual a melhor saída.
Criatividade
É olhar o hoje e imaginar o amanhã. Ser curioso e gerar novas ideias e respostas é algo cada vez mais valorizado em um cenário de consumo complexo e em constante mudança, como agora.
Pensamento analítico
Possibilita a análise e a resolução de problemas complicados usando o raciocínio e a lógica para trazer soluções inovadoras.
Resiliência
Capacidade de voltar ao estado normal, principalmente em alguma circunstância crítica e fora do comum. Transpor obstáculos e enfrentar as adversidades, fazendo delas oportunidades de amadurecimento e de aprendizado.
Senso crítico
É o uso da inteligência para conhecer o contexto e encontrar saídas para os contratempos reais, fazendo o indivíduo começar a pensar, analisar e refletir antes de agir, aprimorando seu intelecto e sua aptidão de resolução de adversidades.
Na visão de Alline Ovelar, analista de carreiras do Ibmec, em Brasília (DF), o mais relevante é aceitar e se adaptar à realidade. “A mudança sobre a forma de atuação impacta quem está resistente às transformações ou ainda não consciente dessa necessidade”, afirma.
Conte com o Polo e boa sorte!
Fonte: Nube