14 de agosto de 2017

5 tendências do trabalho no futuro


Mudanças tecnológicas e culturais sempre nortearam o desenvolvimento dos espaços de trabalho. O efeito dominó desses avanços e as mudanças em massa possuem impactos significativos na forma como as pessoas vivem e atuam em todo o mundo. Os funcionários experimentam uma maior sensação de liberdade, eficiência e conectividade, sem as limitações tradicionais de tempo e lugar.

Pensando nessa agilidade, a empresa ADP levantou informações para descobrir quais são as maiores mudanças do mundo do trabalho e quais as tendências esperadas para os próximos anos. Nesse estudo, intitulado Future of Work, foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas de corporações com 250 ou mais empregados, no Brasil e países como Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Austrália, China, Índia e Cingapura.

Abaixo, estão cinco principais pontos para o futuro dos empreendimentos, de acordo com o estudo:

1. Liberdade: os times querem autonomia para desfrutar de suas vidas. Cerca de 77% dos brasileiros desejam controle e flexibilidade para fazer suas atividades quando, onde e como quiserem.

2. Conhecimento: acesso às pessoas, ferramentas e informações necessárias para fazer seu trabalho e tempo para aprender novas habilidades enquanto realizam seus deveres.

3. Autogestão: a tecnologia permitirá ainda mais independência para cada um administrar sua produtividade e desempenho e também receber feedback e reconhecimento em tempo real.

4. Estabilidade: a possibilidade de buscar talentos ao redor do planeta por meio de ferramentas tecnológicas e contratar trabalhadores por demanda, em vez de funcionários de longo prazo, se tornará mais atraente para as organizações.

5. Significado: o salário já não é um motivo suficiente para desempenhar as funções, os indivíduos precisam de algo maior, projetos com um significado importante, capazes de causar impacto na sociedade e beneficiar o bem-estar.

“A organização tradicional tem se desenvolvido de acordo com a lógica da Revolução Industrial e necessita rever sua forma de atuação para se adequar às transformações da sociedade”, explica Silvia Oliveira, coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Administração no Rio de Janeiro. Para ela, com a mente mais aberta e arejada, maior acesso a informação, curiosidade, espírito crítico aguçados e um senso maior de responsabilidade social, “essa geração está demandando uma mudança urgente nas relações internas nas empresas”.

E você, já começou a mudar seu grupo?


Fonte: Nube

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