27 de novembro de 2018
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, o trabalho coletivo aumenta a performance de cada colaborador. Ou seja, as obrigações feitas individualmente, de acordo com o estudo, demoram 64% a mais de tempo para serem realizadas em relação à mesma tarefa quando feita em grupo.
Porém, para obter esse rendimento, o líder precisa tomar alguns cuidados. Para Cláudio Hernandes, professor e coordenador no Centro Universitário Internacional Uninter, se o gestor busca incentivar esse aspecto, deve monitorar seu próprio comportamento. “Quando as pessoas se percebem como peças sob a manipulação de um supervisor com ideias mirabolantes, acabam se desmotivando motivação para resolver problemas e iniciam o processo de autossobrevivência com vistas ao quinto dia útil do mês”, expõe.
“Ninguém gosta de se sentir como uma ferramenta”, continua. Por isso, o professor indica: “se o superior busca aprimorar a capacidade de todos, ele pode recorrer à tecnologia para, então, promover a colaboração dentro do ambiente de trabalho”. De acordo com Hernandes, as equipes de alta performance surgem quando há comunicação.
“A competitividade interna dá lugar à cooperação e à construção de um patrimônio colaborativo. Não há trabalho mais complexo e nobre para um chefe se não o de desenvolver o potencial de seu time”, explica. “Administradores competentes se diferenciam dos demais pela qualidade das equipes criadas ao seu redor”, conclui.
Rafaela Oliveira cursa economia na Universidade Estadual de Campinas e estagia na área. Para ela, construir uma boa cultura organizacional é primordial para fortalecer esse quesito. “Com isso, é possível criar um sentimento maior de pertencimento em relação à organização e, assim, aumentar minha motivação para realizar as tarefas”, conta.
Portanto, dar atenção a essa situação na hora de gerir sua staff será sempre a melhor saída em rumo à alta performance e à excelência.
Fonte: Nube
