8 de janeiro de 2021

Como estimular a inovação nas empresas?


Em detrimento da pandemia, ao longo de 2020, grande parte das empresas foram estimuladas a disseminar o mindset de inovação dentro de suas operações. Porém, o desafio de implantar esse pensamento e gerar impacto nas mais diversas unidades de negócio nem sempre foi fácil. Veja mais nessa matéria!   

Para César Costa, head de inovação corporativa da Semente Negócios, inovar provoca mudanças, muitas das vezes, radicais no modus operandi das empresas. “É natural as organizações rejeitarem esse processo. No entanto, ninguém esperava fazer isso à força e em pouquíssimo tempo. Logo, a inovação, frequentemente vista como um vírus em busca de se espalhar, passou a ser o sistema imunológico capaz de expulsar a tradicionalidade”, explica.   

Ainda de acordo com o especialista, para ter um ambiente propício para as pessoas conseguirem promover um ecossistema corporativo inovador sustentável é fundamental haver, dentre diversos outros fatores, o apoio das lideranças na linha de frente.            

Segundo Costa, as instituições com desejo de destaque em 2021 devem absorver o conceito da modernização e devem estimulá-lo a partir da cultura adotada pela organização. “Falhar deve ser visto como aprendizado, porém há metodologias de Customer Development, Lean Startup, Design Thinking, Business Model Canvas e, o Caminho Empreendedor e Corporate-Up, capazes de trazer resultados não só qualitativos”, exemplifica.

Pensando em como auxiliar as corporações, o especialista identificou princípios para facilitar o processo de inovação nesses espaços. Confira:

Pequenos passos em direção ao sucesso

Um dos pontos principais destacados pelo especialista é disseminar a inovação lentamente. Dessa forma, vai se espalhando pela instituição. A partir desse processo, é possível dar autonomia aos times, com direcionamento, responsabilidade e confiança. “Inovação corporativa deve ser um processo descentralizado e transparente. É preciso focar no problema a ser resolvido e na experiência do cliente antes de pensar em solução”, comenta.

Cultura organizacional

Além disso, nunca se falou tanto sobre cultura organizacional. Recentemente, a Academy of Management Jourrnal publicou um estudo sobre o tema. Os pesquisadores acompanharam as taxas de retenção de profissionais recém-saídos da faculdade por seis anos. Na pesquisa, viu-se uma significativa diferença de retenção com o fit cultural. Por exemplo, com adaptação à cultura, os talentos ficaram, em média, 13 meses a mais no emprego. Segundo o especialista, para inovações, é preciso ter em mente esse fator: “devem caminhar juntas”, ressalta.

Contratação de novos talentos


Outro ponto capaz de estimular a modernização das companhias envolve a contratação de mentes engajadas e motivadas. Nesse sentido, investir em estagiários e aprendizes é o caminho ideal, isso porque os jovens trazem para as corporações novas ideias, tendências e contribuem com o crescimento dos negócios.

Além disso, muitos empreendimentos não focam seus processos seletivos apenas em habilidades técnicas da área e em currículo, mas procuram pessoas com soft skills. O economista, Matheus Jacob, destaca algumas das principais características almejadas pelo mercado: “saber trabalhar em equipe, comunicação, expressividade, uma postura de protagonismo e agilidade”, exemplifica.

Fonte: Nube

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