21 de fevereiro de 2018
Como falar em público?
Você conhece a glossofobia? É o nome dado à aversão de falar em público. Segundo pesquisa feita com 3 mil cidadãos do Reino Unido pelo jornal Sunday Times, 41% dos votantes tem o palco como sua maior fobia, à frente de temores como conviver com problemas financeiros (22%) e doenças e morte (19%).
Pensando nisso, Eraldo Felipe de Melo, psicólogo e psicanalista, separou algumas dicas aos estudantes. Portanto, se você almeja sucesso, tanto nos processos seletivos, quanto em reuniões e apresentações na empresa, veja as orientações a seguir!
Como primeira dica, o especialista adverte: treine. “Você pode praticar suas palestras sozinho, em frente a um espelho, se gravando para corrigir os erros e, até mesmo, com uma plateia de amigos”. O segundo passo é acreditar em si mesmo. “Desenvolva sua autoconfiança, tenha pensamentos positivos e acredite em suas capacidades e conhecimentos sobre o assunto a ser apresentado”, frisa.
A postura também deve ser analisada. “Nós precisamos aprender a usar nosso corpo para sermos ainda mais impactantes. Uma imposição muito dura, por exemplo, pode transmitir tensão”. Nada de formalidade em excesso! Para manter o diálogo, é importante permanecer conectado ao receptor. “Tenha bom-humor. Procure a técnica mais adequada para reter o contato. Tente interagir, seja simpático e dinâmico”.
Porém, cuidado para não se perder com superficialidade. Buscar agradar demais usando de uma conduta diferente do seu costume pode te prejudicar. “Aja naturalmente. Será perceptível se for algo forçado”, explica.
Se você está entrando agora no mundo corporativo e quer crescer no mundo corporativo, a consultora de RH e coach Fernanda Fernandes, do Rio de Janeiro, aponta: “Por não ter experiência, você irá se diferenciar pelo seu comportamento e habilidades e não pelo currículo”. Portanto, praticar o dom da comunicação pode te ajudar a ter destaque.
Para a consultora, é fundamental gerenciar esse medo e buscar usá-lo como vantagem. “A insegurança te leva a se preparar melhor”. Segundo Fernanda, esse é um aspecto a ser desenvolvido sempre. “Até hoje, busco trabalhar isso. Faço simulações de entrevista, gravo áudios e treino para saber quais aspectos posso melhorar”, constata.
Fonte: Nube