8 de agosto de 2018
A EAD tem avançado em ritmo acelerado no Brasil. Segundo dados do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) de 2016, 8.052.254 estudantes estavam matriculados em instituições de ensino superior. Assim, o método registrou expansão de 7,2%, enquanto o ensino presencial teve recuo de 0,08%.
A modalidade tem aberto portas para quem sonha conquistar melhores posições no mercado de trabalho. “São muitos os exemplos de alunos, os quais, contra todas as probabilidades, perseveram e conquistam o diploma universitário. Não estamos preocupados em formar apenas tecnicamente, mas o profissional e ser humano”, explica o pró-reitor de EAD da Unicesumar, William de Matos Silva, instituição também com filial no Rio de Janeiro.
Um câncer agressivo no colo do útero fez Emilse Vicente Motozono, de 41 anos, deixar os tecnólogos em Design de Moda e Design de Interiores. Em 2018, ela desenvolveu a resiliência ao driblar a doença e voltou a estudar, matriculando-se em Empreendedorismo e Gestão Financeira. “Já havia largado o curso de Ciências da Computação no penúltimo ano para tomar conta dos filhos e mais dois por causa da doença. Agora, a EAD me possibilita retomar a graduação e fazer meus próprios horários de estudo”, diz.
Outro exemplo é Jaqueline Aparecida dos Reis, de 33 anos. Ela faz Gestão Comercial on-line. “Fiz o vestibular, passei em primeiro lugar e ganhei bolsa de 50%. Foi ótimo”, comemora. Quando se formar, ela almeja fazer pós em ensino de trânsito e se qualificar para gerenciar um Centro de Formação de Condutores.
Dentre os benefícios, o maior acesso da população à tecnologia, valores das mensalidades inferiores aos cursos presenciais e a abrangência territorial impulsionam esse tipo de aprendizado.
Portanto, não há desculpas para não se capacitar!
Fonte: Nube
