28 de novembro de 2018
A psicologia já explora essa relação e apresenta dois tipos: o extrovertido e o introvertido. Enquanto o primeiro, se refere a quem estabelece com facilidade contato com as pessoas ao seu redor e, por isso, tende a ser mais sociável, o segundo é quem se isola e apresenta insegurança na hora de conversar.
Para Clarice Diniz, profissional de RH e coach, do Rio de Janeiro, quem é desinibido não enxerga problema em se apresentar e demonstra controle sobre a situação. “Contudo, há também quem não se manifesta dessa forma, mas consegue falar muito bem sobre algum assunto com domínio”, conta. Surge, então, um terceiro e mais comum tipo: ambivertidos. “Esses, em alguns momentos, tendem a ser mais inibidos, e outros, expansivos”, aponta.
Portanto, o equilíbrio é ideal para promover boas apresentações. Segundo Clarice, por um lado a ansiedade e o medo podem atrapalhar e, por outro, a confiança em excesso também. A frustração ocorre quando o resultado final não corresponde às suas expectativas. Se a sua vontade é se aperfeiçoar nessa questão, é preciso optar pelas mudanças.
Para a estudante de publicidade e propaganda, Giovanna Cachole, o embasamento do assunto e a segurança são pontos imprescindíveis para o sucesso de uma apresentação, por meio da boa dicção e postura. Para falar bem, a jovem sempre procurou maneiras de aprimorar essa característica, pois a considera essencial no mercado corporativo. “Isso depende do seu esforço e estudo”, afirma.
Contudo, para a especialista, é necessário compreender: é possível desenvolver a competência. Se inscrever em cursos e aprender sobre as técnicas de oratórias podem ser um bom começo, mas o fundamental é apostar no autoconhecimento. “O segredo é aceitar suas condições, conhecer suas limitações e seus pontos fortes”, indica. Dessa maneira, a satisfação consigo mesmo será a chave para o sucesso de sua carreira.
“Portanto, se conheça e perceba as competências realmente necessárias para sua atividade, aproveite seu talento e brilhe”, aconselha.
Fonte: Nube
