16 de maio de 2022

Mapa mental para estudo: como aplicar essa técnica na faculdade?


Utilizar o mapa mental para estudo é uma estratégia e tanto para deixar os seus resumos mais dinâmicos e potencializar o aprendizado. Já conhece essa técnica? Neste post, vamos falar um pouco mais sobre ela.

Esse método de estudo foi criado por um psicólogo chamado Tony Buzan, há mais de 50 anos. O mapa mental foi apresentado às pessoas no programa Use Your Head e não demorou muito para se popularizar entre os estudantes.

Não é à toa que utilizamos a técnica até hoje para organizar as ideias e absorver melhor o conteúdo estudado. Quer saber como caprichar nos seus mapas mentais e melhorar o desempenho na faculdade? Então, não perca as dicas a seguir!

Defina o tema central

O mapa mental, geralmente, tem um tema central, que é escrito bem no meio de uma folha e é rodeado por diversos assuntos relacionados. Sendo assim, nada melhor do que começar a elaborar o seu esquema com esse passo.

Pegue uma folha A4 e escreva o principal tópico que você estava estudando. Para deixar o tema em destaque, vale a pena usar letras grandes, coloridas e, caso tenha interesse, formas geométricas, como um círculo ou um quadrado.

Acrescente os subtópicos

A próxima etapa é escrever os subtópicos. Do tema central, puxe setinhas indicando assuntos que tenham a ver com o tópico definido. Se preferir, descreva brevemente, usando cerca de 5 palavras, do que se trata cada conteúdo.

Coloque cores, setas e ícones

É aqui que vamos deixar as coisas mais interessantes. O mapa mental é uma ferramenta visual que ajuda a estudar melhor e a se lembrar com mais facilidade dos temas estudados.

Desse modo, utilizar recursos visuais que ajudam a chamar a sua atenção é uma excelente ideia. Sendo assim, escolha algumas cores para destacar o tema central e os subtópicos mais relevantes.

As cores diferentes também podem ser usadas como estratégia para agrupar determinados subtópicos que têm relação entre si. Basta mantê-los na mesma coloração para se lembrar mais fácil dessa conexão.

Falando nisso, utilizar setas para indicar a relação de um conteúdo com o outro, principalmente com o tema central, é uma excelente ideia. Elas também podem aparecer em outra cor para terem um destaque.

Outra opção é utilizar ícones para reforçar alguma informação no mapa. Por exemplo, se em uma lista de subtópicos há uma exceção entre eles, você pode sinalizá-la com um asterisco. Assim, é mais fácil identificar e se lembrar de qual conteúdo se trata.

Não seja perfeccionista

Lembre-se de que o mapa mental é uma estratégia que pode ajudar você a estudar por conta própria e a otimizar o tempo na hora de revisar os conteúdos. Assim, não tem necessidade de ser perfeccionista, principalmente se o seu prazo estiver apertado até o dia da prova ou do Enem.

O ideal é que o esquema montado seja mais funcional que bonito. Isso não significa que você não pode fazer algo criativo e agradável visualmente. Só tenha cuidado para não gastar muito do seu tempo para estudar apenas para caprichar no visual do mapa mental, quando não há tanta necessidade.

Aposte em palavras-chave

Como você viu, o que chama mais atenção sobre a praticidade do mapa mental para estudo é que basta bater os olhos no esquema que já é possível saber do que se trata o tema. Isso significa que o método não utiliza tantos textos para a descrição dos tópicos.

Sendo assim, qual é a melhor estratégia para se recordar do conteúdo, apenas observando alguns tópicos? Se você pensou no uso de palavras-chave, saiba que acertou. Um simples conjunto de termos pode ser tudo o que você precisa ver para se lembrar de um assunto estudado.

Por exemplo, suponha que você está se preparando para o vestibular e resolveu revisar estatística. Quando o tema é sobre as medidas de tendência central, existem 3 principais palavras que vêm à mente: média, moda e mediana. Desse modo, já dá para imaginar quais seriam o tópico principal e os subtópicos desse assunto, não é?

Faça uma associação das ideias

Sabe aquela brincadeira de definir uma palavra como tema e os demais participantes devem falar um termo associado a ela? Vamos dar outro exemplo. Ao dizer “areia”, quais são as principais ideias que você tem? Alguns clássicos são:

  • grão;
  • praia;
  • vidro;
  • terra.

Só que, dessas palavras relacionadas, podem sair muitas outras. Duvida? Então, veja só:

  • de grão, é possível pensar em grão-de-bico;
  • que lembra almoço;
  • que lembra refeição;
  • que lembra nutrição;
  • que lembra área da saúde;
  • e por aí vai.

Conseguiu perceber aonde queremos chegar? Com o mapa mental, é muito mais fácil fazer essa associação das ideias. Afinal, é só definir um tema central e conectá-lo com diversos subtópicos.

No entanto, esses mesmos tópicos também podem ser associados a novas ideias, principalmente quando se trata de conteúdos correlacionados. Por esse motivo, vale a pena fazer um rascunho com todas as palavras que dizem respeito ao tema principal e aos assuntos que têm a ver com ele. Em seguida, é só organizá-las dentro do mapa.

Deixe os mapas sempre visíveis

Após construir os seus esquemas, qual deve ser o próximo passo? É claro que utilizá-los para estudar! Uma maneira muito prática de fazer isso é deixá-los em um lugar visível.

Pode ser na capa do seu caderno, logo no topo da pasta ou, até mesmo, colados na parede do seu quarto. O importante é ter contato com esses esquemas com frequência, a fim de reforçar tudo o que você estudou.

Use imagens

Para complementar seu mapa mental, nada melhor do que usar imagens. Lembra que os recursos visuais são muito valiosos nessa técnica? Por esse motivo, fazer desenhos ou colar ícones que tenham a ver com o assunto também é uma excelente ideia.

Além disso, experimente utilizar materiais criativos, como marcadores, adesivos, canetas marca-texto, entre vários outros. Assim, seu mapa mental para estudo fica personalizado e funcional, ou seja, tudo o que você precisa para deixar a sua rotina de aprendizado mais produtiva e divertida.

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