14 de abril de 2021
Hoje em dia, é raro quem não utiliza pelo menos uma rede social. De acordo com a última pesquisa do Global Digital Statshot, feita em 2020, estamos muito mais interligados, pois grande parte da população mundial possui perfil em redes sociais. Pela primeira vez na história, o número de usuários superou o total de quem não usa.
Nesse sentido, a importância da imagem pessoal vem à tona. Afinal, “os perfis nas redes sociais são uma espécie de vitrine, na qual qualquer um pode acompanhar suas atitudes ou modo de pensar”, explica o especialista em cargos de alta gestão, Uranio Bonoldi.
Por isso, o mau uso da Internet, pode, inclusive, causar demissão por justa causa. “Há cada vez mais casos de desligamentos envolvendo postagens polêmicas, nas quais os colaboradores se envolvem em situações delicadas. Isso se torna público e a empresa opta por ‘cortar’ o funcionário”, comenta Bonoldi.
Então, com as companhias de olho nas redes, seja monitorando diretamente ou recebendo denúncias, é preciso ter cuidado com o conteúdo transmitido ali. Afinal, na web, social e privado acabam por se misturar. “Algumas pessoas falam mal da organização e do chefe nas mídias, sem preocupação com os efeitos disso. Contudo, para alguém tirar print da tela e enviar para os envolvidos, é muito fácil”, avalia o especialista.
Isso sem contar, é claro, os casos nos quais essas vitrines valem como critério de definição de contratar ou não o indivíduo. Por isso, pense na imagem passada com suas postagens. Você reclama demais? Compartilha fake news? Fala palavras de baixo calão e profere discursos de ódio? Tudo isso não é bem visto.
Apesar da net ser positiva, pela democracia e o acesso às informações, simultaneamente pode tornar-se negativa pela rápida difusão de conteúdos e até pela propagação de fake news. Inclusive, tão falada recentemente, a “cultura do cancelamento” faz parte dos pontos de atenção nesse assunto. Ela pode gerar prejuízos enormes às carreiras, corporações ou até mesmo para pessoas anônimas.
Por outro lado, estar nessas plataformas é uma oportunidade de explorar o marketing pessoal, ou seja, saber se vender. Por isso, se a entrevista é em ambiente on-line, o candidato deve cuidar de alguns detalhes também virtuais para fazer uma boa apresentação de si mesmo. Para tanto é importante atualizar essas páginas, principalmente o LinkedIn, uma das principais redes para fins profissionais.
Para a coordenadora de cursos de pós-graduação da Unyleya, Adriana Duarte Nadaes, vale trabalhar mais a “qualidade de perfil”, incluir projetos, cursos, publicações, entre outros. “Isso aumenta o número de contatos, tais como profissionais de RH, educação, headhunter, gestores de área e, por fim, seguir as marcas de interesse. Bem como é importante curtir, comentar ou publicar algo na página inicial”, expõe.
Portanto, uma pessoa engajada, informada com os acontecimentos mundiais, demonstra positividade, valoriza seus hobbies e aqueles ao seu redor, ganha pontos. “Mostrar como aproveita o tempo livre: faz algum esporte, curte cinema, gosta de ler, se preocupa com o outro e está por dentro das atualidades é algo a favor do candidato”, finaliza Bonoldi.
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Veja também a matéria do Conexão Ilimitada da TV Nube: fake news ou fato?
Como você tem usado as redes sociais?
Fonte:Nube
