3 de dezembro de 2021
Qual faculdade fazer: as 5 diferenças entre a graduação pública e a particular
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e dinâmico, e não há dúvidas sobre a importância da formação superior na busca por uma boa oportunidade de emprego, com mais estabilidade e melhores faixas salariais.
Um diploma significa aprimorar habilidades e competências para o desenvolvimento pessoal e profissional. Nesse contexto, você deve se questionar: qual faculdade fazer?
Os cursos de graduação visam garantir uma formação ampla, com conteúdos teóricos e práticos. As disciplinas têm aplicação para pesquisas científicas ou para o mercado de trabalho, dando a oportunidade de o aluno adquirir um vasto conhecimento. Assim, você amplia seus horizontes e abre maiores possibilidades para atuar em diversas áreas!
Ainda está na dúvida sobre qual faculdade fazer? A universidade particular tem atrativos tão interessantes quanto a pública e, por isso, é importante considerar o ensino privado como sua escolha de graduação. Continue a leitura e saiba mais!
1. Infraestrutura de laboratórios
Os laboratórios são espaços de aprendizado que agregam e proporcionam um diferencial indispensável para o entendimento de alguns processos, sejam eles de natureza física, química, biológica ou técnica. Entender como os conceitos se aplicam na prática é uma forma mais significativa de aprender e de construir o conhecimento.
É inquestionável que as universidades públicas oferecem um ensino de qualidade para os seus alunos. No entanto, muitas vezes, sua infraestrutura de laboratórios é arcaica e insuficiente para atender às necessidades dos estudantes. Como elas dependem do subsídio do governo para funcionar — o qual sofre constantes cortes orçamentários na área da educação —, os recursos financeiros costumam não ser suficientes para investir em equipamentos modernos.
Por outro lado, as faculdades particulares procuram investir muito em infraestrutura laboratorial, especialmente como meio de retorno do valor pago pelos alunos. Assim, elas buscam sempre ter equipamentos e práticas que melhoram a qualidade do ensino e ajudam seus discentes a se destacarem no mercado de trabalho.
Isso pode se estender para prédios maiores, ferramentas modernas e ambientes mais confortáveis. No caso dos cursos oferecidos à distância, o aluno também pode dispor de alta tecnologia nos polos presenciais, com bibliotecas e salas de informática muito bem equipadas para a realização de pesquisas e aulas práticas.
2. Corpo docente
Um corpo docente capacitado é fundamental para um ensino de qualidade. Em geral, as faculdades públicas apresentam professores muito bem qualificados, com mestrado, doutorados e várias especializações.
Para lecionar em uma universidade pública, o profissional deve ser aprovado em concurso. Com isso, ele garante algumas vantagens, como estabilidade e outras próprias de servidores públicos. O lado ruim é que isso pode gerar falta de comprometimento, o que é desvantajoso. Além disso, esses professores devem ter dedicação exclusiva — e muitos não conhecem a dinâmica do mercado de trabalho.
É comum estudantes de instituições públicas reclamarem de docentes que não se preocupam em lecionar de forma didática, que estão apenas interessados em suas pesquisas ou que simplesmente não se importam com a formação dos alunos. É claro que eles são exceções, mas isso ainda é um incômodo para quem estudou muito para conquistar uma vaga em um curso superior e deseja ter a melhor educação possível.
As faculdades privadas, no entanto, professores que não demonstram comprometimento podem ser demitidos, o que faz com que eles sejam mais dedicados e didáticos, entregando conhecimento de qualidade para os estudantes.
Além disso, eles precisam se manter constantemente atualizados sobre o mercado de trabalho e conhecer todas as transformações da área. Alguns trabalham também em empresas e podem contribuir com uma experiência extra.
3. Ausência de greves
Faculdades particulares contam com uma estrutura organizada, grade curricular bem segmentada e a garantia da instituição de que será possível se formar no período previsto. Já as universidades públicas não podem fornecer a mesma segurança.
Quando o governo anuncia algum corte de gastos ou promove alguma mudança nas leis do funcionalismo público, a instituição pode paralisar as aulas e entrar em greve, que chega a durar mais de seis meses. Nessa situação, surge a incerteza dos alunos de quando poderão receber os diplomas.
Esse atraso não só prejudica a formatura, como pode ser um obstáculo na vida profissional dos estudantes, pois compromete a busca por oportunidades e a sua entrada no mercado de trabalho. Quem ainda não sabe qual faculdade fazer precisa analisar esse ponto com cuidado.
4. Formas de ingresso
Recentemente, o vestibular foi padronizado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tanto nas universidades públicas quanto nas particulares. Apenas em casos isolados o teste não é aceito como critério de seleção dos estudantes.
No geral, as universidades públicas aderiram completamente ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que acontece apenas duas vezes por ano. Já as faculdades particulares costumam oferecer vestibulares tradicionais e agendados, que podem ser feitos em várias datas, de acordo com a sua disponibilidade.
5. Qualidade do ensino
Já apontamos que o ensino das universidades públicas brasileiras é de excelente qualidade. Entretanto, isso não significa que a educação privada é inferior. Muito pelo contrário: o ensino superior privado pode ter tanta excelência quanto o público. Com infraestrutura completa e professores capacitados, muitas universidades particulares oferecem cursos bem avaliados pelo Ministério da Educação (MEC).
A nota do MEC reflete o desempenho da universidade em exames realizados pelo órgão. Essas avaliações têm o objetivo de avaliar se os cursos dessas instituições apresentam padrões de qualidade de ensino para que possam ser certificados.
Quando você escolhe uma faculdade que não tem boas notas no MEC, corre o risco de enfrentar as punições que o curso pode sofrer. Por isso, instituições renomadas investem em qualidade de ensino para se manter atuantes no mercado.
Mesmo que os dois tipos de instituição tenham o objetivo principal de proporcionar uma formação de qualidade ao estudante, é possível observar uma série de diferenças entre elas. Ao decidir qual faculdade fazer, observe se a linha de ensino é mais orientada para a pesquisa ou tem foco em uma aprendizagem voltada para o mercado de trabalho.