3 de fevereiro de 2021

Qual será o futuro do trabalho?


A pandemia redefiniu muitas tendências no mercado de trabalho. Inclusive, acelerou diversos planos em algumas empresas, tais como a digitalização e o temido home office. Esse segundo assunto era um tema polêmico no qual muitos gestores ainda se sentiam inseguros e, de repente, viram-se obrigados a encarar o tabu de frente.

Home office veio para ficar

Segundo o levantamento da Workana, para 16,1% dos líderes no futuro laboral, o principal ponto a ser avaliado para uma contratação será a competência do profissional, independentemente de ele estar a quilômetros de distância ou não. De acordo com o country manager da Workana no Brasil, Daniel Schwebel, o teletrabalho deixou de ser opção para figurar como preferência de mais de 94,2% de quem atua como CLT.

As companhias não querem mais se limitar só aos melhores talentos da região, mas sim de todo o país – ou mesmo do mundo. Não à toa, 84,2% dos gestores pretendem promover o trabalho remoto no pós-pandemia. “Vejo essa nova tendência e esse intuito de adotar esse modelo como algo bastante positivo a todos, porque ajuda a democratizar o mercado”, afirma Schwebel.

Ainda conforme o estudo, 96,7% dos entrevistados consideram a atuação a distância como um diferencial na hora de escolher um emprego. Ou seja, para muitos, isso significa ter mais qualidade de vida, podendo morar em locais mais afastados, com mais opções de lazer, por exemplo. Então, a expectativa é de uma diminuição dos espaços físicos.

Assim, as instituições já estão compreendendo a urgência de se atentar às necessidades dos funcionários para continuarem trabalhando bem. Isso é, oferecendo recursos. Uma boa Internet, por exemplo, é fundamental para uma reunião on-line ou um evento importante acontecerem da melhor maneira possível.

Organize-se!

Segundo o relatório “Trabalho Remoto no Brasil”, realizado pela Pence e pela Corall Consultoria, 44% das pessoas gostariam de manter esse tipo de atuação quando no pós-pandemia. “Contando com a flexibilidade em relação ao trabalho e ao período da prestação de serviço, bem como visando a prospecção de clientes e o aumento da produtividade, é de se pensar nessa possibilidade”, avalia a advogada, Bruna Lopes.

As principais surpresas com o modelo laboral foram a adaptação rápida (20%), as reuniões mais proveitosas e objetivas (16%), o bom funcionamento (14%), a presença com foco e rendimento (14%) e a disponibilidade, engajamento e comprometimento dos envolvidos (8%).

A demanda de tarefas durante a pandemia aumentou para 56,3% dos consultados, enquanto o fluxo se manteve para 20% e foi efetivamente reduzido para 17,5%. Todavia, enquanto 44% dos entrevistados desejam manter o teletrabalho após a crise, 10% querem conservar os encontros mais objetivos e a economia de tempo no deslocamento para empresas e/ou clientes. Além disso, a maior flexibilidade é a aspiração de 9%.

Nesse sentido, atente-se aos três estágios do home office para torná-lo rico e motivador. Veja:

1- Confusão: a falta de treinamento, a ausência de habilidade com a tecnologia, a inexistência de um cronograma de prioridades, horários desajustados e locais inapropriados, marcaram essa primeira fase.

2- Adaptação: disciplina é fazer o necessário, independentemente da vontade. Isso se mostrou primordial para os ajustes nesse processo. Nessa etapa é preciso implementar uma agenda assertiva de tarefas para conciliar os deveres profissionais com os pessoais.

3- Evolução: a produtividade encontrou o caminho do crescimento e algumas entidades já estenderam o serviço em casa por período indeterminado. Ademais, corporações como Twitter e Facebook já divulgaram o home based permanente.

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Fonte: Nube

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