19 de setembro de 2018
Para o terapeuta transpessoal, João Gonsalves, esses episódios demonstram um conflito interno, pois os sintomas não aparecem quando estamos em harmonia. “Quando eles estão presentes, é importante se observar e pesquisar o quanto está em paz consigo e com as pessoas mais próximas”, explica.
Todo recomeço depende de conhecer o porque não foi bem sucedido no emprego anterior, pois caso não saiba os reais motivos, pode ter uma repetição de resultados. Afinal, a sabotagem é interna.
O especialista dá algumas dicas. “Procure sentir, observar com sensibilidade dentro de si mesmo e perceba os incômodos, os fatos geradores do fracasso”, ressalta. É preciso se livrar dos julgamentos de certo ou errado. Se aceitamos todas as experiências como bagagem necessária, eliminamos a negação aos outros e também a autoreprovação. “Com isso, estaremos nos libertando de muita dor e criando uma vida muito melhor”, finaliza.
Gabriela Nunes passou por essa transição. Ao terminar uma graduação em arquitetura, percebeu o quanto estava infeliz com a escolha e resolveu mudar. “Essa decisão implicou em muita pressão de todas as partes: família, amigos e até eu me cobrei sobre a certeza de estar seguindo a trajetória correta. Procurei uma psicóloga e uma coach, elas me ajudaram a definir um plano de vida e carreira, a lidar com questões emocionais e com isso me fortaleci para entrar de cabeça na nova profissão”, explica. Ela conta não ter sido fácil, mas por meio de um estágio, já no segmento de design, encontrou satisfação. “Hoje estou em busca da minha efetivação e espero poder me desenvolver muito”, comemora.
Para quem estiver com dificuldades nessa trajetória, recorrer ao coaching pode ser mesmo uma boa saída. “É um processo baseado em um amplo conjunto de metodologias e ferramentas. Elas atuam juntas para alcançar o aprimoramento e a alta performance, levando em consideração os aspectos pessoais e comportamentais”, explica Germana Benirschke, professional & personal coach no Rio de Janeiro.
Fonte: Nube
