14 de agosto de 2018

Tatuagens no ambiente corporativo


Atualmente, segundo censo realizado pela SuperInteressante, 48,2% das pessoas com marcas pelo corpo são jovens de 19 a 25 anos. Portanto, essa é a realidade de parte considerável de quem entra no mercado agora. Nesse sentido, é necessário analisar como o universo dos negócios reage a esse tipo de situação.

Para Janaina Emydio, coach executiva, de Campinas, os gestores não devem considerar esse como um fator eliminatório em um processo seletivo. “Isso não expressa a competência de um profissional”, defende. Para ela, somente algumas empresas mais tradicionais ainda resistem a essa cultura.

Essa visão vai de acordo com a opinião dos jovens. Segundo pesquisa realizada pelo Nube com mais de 14 mil participantes, 44,75% dos mais novos contrataria quem possui pelo menos algum desenho em sua pele. Outros 25% acreditam: isso depende da área e a função onde o candidato iria atuar.

Mesmo em cenários mais positivos e abertos a mudanças, é necessário sempre optar pelo bom senso. Tattoos em áreas como rosto e mãos podem não serem aceitas entre as corporações. Afinal, quando o colaborador trabalhar diretamente com sua imagem, essa questão pode prejudicá-lo.

Portanto, é necessário analisar as demandas da sua área de atuação e ver se, no seu nicho, há essa liberdade. Deborah de Angelo cursa marketing na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e estagia na área. Ela se tatuou duas vezes e afirma: “nunca atrapalhou e nem vai atrapalhar meu desenvolvimento. Atuo em uma área inovadora”, explica.

Valorizar a diversidade e a liberdade de expressão de cada membro de uma equipe é primordial para resultados satisfatórios. Portanto, considere sempre o respeito e a empatia com todos em um ambiente corporativo. Assim, a admiração se torna mútua e todos irão, juntos, na direção do sucesso!


Fonte: Nube

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